Os rubaiyát’s do poeta persa Omar Khayyam

Os rubaiyát’s do poeta persa Omar Khayyam. Elfi Kürten, Fenske
In: Templo Cultural Delfos (2022) Agosto

Abstract

Ghiyath al-Din Abu’l-Fath Umar ibn Ibrahim Al-Nishapuri al-Khayyam, ou simplesmente, Omar Khayyam nasceu e morreu em Nishapur, província de Khorassan, na Pérsia (c.1050-c.1123). Importante astrônomo, matemático e pensador em sua época, chegou a nós como poeta. Escreveu centenas de poemas em forma de quadras, chamados “Rubaiyat”. Exprimiu-se em poesias breves e satíricas. Nada negou nem afirmou, apenas gozou o presente e colheu os frutos da vida ao sabor do vinho e de todas as cores, ou vindo o som do alaúde, sentindo o perfume das rosas e acariciando os seios cor de neve de uma bela mulher… Seu hedonismo, só depois de seis séculos, chegou ao Ocidente, e tornou-se o poeta persa um dos autores mais populares do mundo. Sua poesia, universal, sobreviveu ao passar dos anos e às diversas traduções. Há qualquer coisa intrigante e misteriosa que que os leitores de uma era eletrônica e globalizada se deliciem com esta poesia simples e intemporal.

D’Omar Khayyam à Fernando Pessoa et à Pierre Seghers

D’Omar Khayyam à Fernando Pessoa et à Pierre Seghers : traduction, recréation, transfert? Ana Maria Binet
In: Synergies Portugal, (2020), 8, pp. 83-95,165-166

The constant attraction for Eastern world on the part of Western world became particularly relevant in the XIXth century, bringing about a special interest for oriental poetry, which was abundantly translated, mainly to English and French. Omar Khayyam, a great Persian medieval poet, was one of the objects of this fascination, having been translated, among others, by Edward FitzGerald, in 1859, which made him famous through English speaking world. Fernando Pessoa used this translation to adapt Khayyam’s poetry to his own inspiration. In 1982, Pierre Seghers published his French translation, which is perhaps, among those we present here, the only one we can consider as being one.

 

O rubai

O rubai. Alexandre Tambelli.
Recanto das Letras, 2010

Discusses a number of translations of the rubáiyát into Portuguese by authors as R. Basile, A. Braga, J.A. Haddad, F. Pessoa, M. Bandeira and De Souza, preceeded by an explanation about the structure of the rubai and their main themes, and followed by an exposition on Pessoa’s interest in the rubáiyát.