Ghiyath al-Din Abu’l-Fath Umar ibn Ibrahim Al-Nishapuri al-Khayyam, ou simplesmente, Omar Khayyam nasceu e morreu em Nishapur, província de Khorassan, na Pérsia (c.1050-c.1123). Importante astrônomo, matemático e pensador em sua época, chegou a nós como poeta. Escreveu centenas de poemas em forma de quadras, chamados “Rubaiyat”. Exprimiu-se em poesias breves e satíricas. Nada negou nem afirmou, apenas gozou o presente e colheu os frutos da vida ao sabor do vinho e de todas as cores, ou vindo o som do alaúde, sentindo o perfume das rosas e acariciando os seios cor de neve de uma bela mulher… Seu hedonismo, só depois de seis séculos, chegou ao Ocidente, e tornou-se o poeta persa um dos autores mais populares do mundo. Sua poesia, universal, sobreviveu ao passar dos anos e às diversas traduções. Há qualquer coisa intrigante e misteriosa que que os leitores de uma era eletrônica e globalizada se deliciem com esta poesia simples e intemporal.